quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

0 á 100 por hora.

Hoje aquela frieza começou a consumir tudo. Cada vez mais algemado, preso em uma sensação deprimente! A cada 4 minutos o laço se apertava e o corpo se entorta até chegada a hora de explodir.

As veias já não se contém, o sangue expõe sua cor. O grito é a exclamação do inevitável. A reação é em cadeia, palavra certa para quem vivencia uma prisão. Uma, duas....terceira porta...a cadeira...o armário. Todo obstáculo, resistência que se opõe a uma força é ultrapassado por uma fúria alimentada pela falta de liberdade.

Pronto! Tá aí! A solução estampada no meio da ação mais eficaz de voltar a ter o controle.

O controle volta a estar na palma de sua mão quando você foca o que mais necessita. Seu corpo aceita todo tipo de mistura que caiba em um simples recipiente. Seus atos passam a tomar a forma de quem tem o domínio de sua própria...propriedade.

Unidade abalada pela condição de inverno, que se quebra por vários verões. A postura realça minha condição de controlador de momentos.

A frieza é dissipada e você nem sente.

Não vou dizer que é fácil...longe disso...

o que me coloca um passo a frente é a habilidade de não precisar piscar os olhos.

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